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Voz do Mouchão



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Financiamento da PPFO - Grande imbróglio

O leitor que interprete como lhe aprouver, porquanto é tal a confusão que o VM se abstém de aduzir qualquer conclusão no já remanescente caso do financiamento do empreendimento da
Zona de Lazer do Ourondo, tanto mais que os novos indicadores que chegaram ao conhecimento desta publicação, patenteiam por si só o imbróglio.


Segundo o VM apurou, por interposta resposta de individualidades interve-nientes nos acordos que deram corpo à Zona de Lazer do Ourondo (números 68/2000 e 96/2001), sancionadas a prestar provas no âmbito de um processo de averiguações, na base dos respectivos contratos-programa, no período decorrente de pouco mais de um ano terão sido apresentados pela entidade covilhanense à comissão de acompanhamento da obra um total de quatro autos de medição, concernentes ao financiamento do projecto, atingindo um valor global superior a 35 mil contos, repartidos da seguinte forma: auto de medição número um, 12.146.572$00; auto de medição número dois, 6.304.240$00; auto de medição número três, 4.232.102$00 e, por fim, auto de medição número quatro, no valor de 12.646.173$00.
Em consonância com o que o VM apurou, por intermédio da supracitada fonte, os respectivos valores co-financiados nos termos dos acordos terão sido liquidados pela edilidade covilhanense através de quatro tranches, com base em protocolos de delegação de competências na junta de freguesia do Ourondo, celebrados en-tre Janeiro de 2000 e Junho de 2002, orçando em cerca de 13 mil contos.
Significa, isto, tão-só que existem questões de liquidez a exigirem novas averiguações, mais a mais dada a peremptória explicitação da autarquia ourondense sobre o montante concernente ao co-financiamento por intermediação da CMC, verba essa explicitada nos termos do já mencionado acordo, contudo omissa nas alegações da edilidade em sede de inquérito. Por fim, segundo a interposta fonte, não deixa igualmente de ser curioso assinalar a referência da autarquia ourondense, ao sublinhar o aspecto da edilidade covilhanense apenas ter comparticipado o projecto da PPFO com uma verba da ordem dos 2.800 contos, referente à compra de equipamento industrial não especificado, para uso no snack-bar, acabando contudo por ser subtraído ao financiamento, entre outros, um montante de 2.500 contos, destinados a serem aplicados no parque de merendas adjacente à praia, concernentes a um protocolo celebrado em Janeiro de 2000 entre a CMC e a JFO.
Mais, é demais